segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Somente em 2008, foram registrados no país 700 mil acidentes de trabalho.

Grande parte dessas ocorrências aconteceram nos canteiros de obra30/09/2009 - 07:01A maior parte dos acidentes de trabalho acontece nos canteiros de obras Às 12h30 de quinta-feira, 24, a reforma de um prédio no bairro 13 de Julho parou. Naquele momento caía do 5º andar o pedreiro Raimundo de Meneses, 65 anos. A ‘cadeirinha’ que erguia o trabalhador era sustentada por cordas de náilon, que se romperam. Sem conseguir se apoiar, Raimundo despencou e morreu logo após a queda.Acidentes de trabalho são mais freqüentes do que se imagina. Só no ano passado, 700 mil ocorrências foram registradas em todo o país, 190 mil a mais que em 2006. Cerca de 13% delas aconteceram dentro dos canteiros de obras, tornando a Construção Civil um setor campeão em acidentes desse tipo.“Empresários têm que pensar menos em dinheiro”Presidente do Sintracon, Jaime Umbelino de Souza Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), Jaime Umbelino de Souza, acidentes de trabalho em obras dificilmente são uma casualidade. “A falha humana é a principal causa de acidentes. Seja pelo não-uso dos equipamentos de segurança, seja pela falta de instrução do empregado”, diz Umbelino.No caso do acidente que vitimou Raimundo de Meneses, a construtora garantiu que ele fazia uso de todos os equipamentos individuais e de proteção exigidos. Mas para o presidente do Sintracon, essa história ainda precisa ser averiguada.“Primeiro que essa cadeirinha não é recomendada, e mesmo com a cadeirinha, ele deveria estar preso a um cinto, que por sua vez deveria estar preso no topo do prédio. Se a cadeirinha soltasse, ele ficaria pendurado e não iria ao chão. Caso fique comprovado que ele não estava usando esse equipamento de proteção, a culpa é totalmente da empresa. A construtora tem que obrigar o uso dos equipamentos”, declara Jaime.O presidente comenta, ainda, que as empresas deveriam orientar melhor seus empregados com o intuito de prevenir acidentes. “Trabalhador sem instruções de segurança fica mais exposto aos riscos de uma obra, que não são poucos. Os patrões precisam ser mais humanos e investir na qualificação de seus empregados ao invés de pensarem apenas em dinheiro”, declara Jaime Umbelino, salientando que, antigamente, a situação era ainda pior.Ainda segundo Jaime, a principal causa de mortes nos canteiros de obras é a queda de trabalhadores, e de material de construção em cima deles. Choques elétricos e soterramentos também costumam ser fatais.O papel da SRTPrédio da SRT, antigamente chamada de Delegacia Regional do Trabalho A Superintendência Regional do Trabalho (SRT) tem um papel importante na averiguação das circunstâncias de acidentes fatais, como o do pedreiro Raimundo. Logo após a fatalidade, a empresa deve acionar a SRT e interditar a obra até a chegada de um auditor. “Se a empresa não nos comunicar, nós sabemos pela imprensa”, conta Arilda Levi, auditora fiscal do trabalho.Como explica a auditora, a SRT vai até o local da ocorrência assim que recebe o comunicado e, após as investigações, envia um relatório ao Ministério Público do Trabalho. Este órgão, por sua vez, toma as devidas providências no sentido de apontar a responsabilidade e punir os culpados. Arilda revelou que este ano ainda não tinha ocorrida nenhuma morte ocasionada por acidente de trabalho, até o fato registrado na última semana, que vitimou o Seu Raimundo.Fator Acidentário de PrevençãoPara incentivar a prevenção de acidentes de trabalho em todos os setores, o Governo Federal promete mexer no bolso das empresas. Aquela que não reduzir o número de acidentes vai pagar mais imposto: o dobro do que paga hoje.O Fator Acidentário de Prevenção (FAP), a ser implantado no país a partir de janeiro de 2010, será aplicado sobre a alíquota do imposto do seguro de acidente de trabalho pago pelas empresas. A idéia do Governo é que a alíquota do imposto seja reduzida para as empresas com poucos acidentes de trabalho, e seja ampliada para aquelas onde a incidência de acidentes é alta.A alíquota do seguro de acidentes varia de 1% a 3% sobre a folha de pagamento da empresa. Com a entrada em vigor do FAP, essas alíquotas podem ser reduzidas pela metade, ou ampliadas em até 100%.Por Helmo Goes e Carla Sousa
ÓCULOS DE SEGURANÇA

A proteção dos olhos é um dos pontos importantes na prevenção de acidentes e a finalidades dos óculos de segurança é protegê-los contra partículas sólidas projetadas e / ou em suspensão.
Os óculos de segurança são constituídos de armação em acetato de celulose cor preta, com protetores laterais em tela de aço inoxidável, haste de acetato, lentes incolores de cristal de vidro ótico corrigido e endurecido, resistentes e altos impactos.
O nome oficial do equipamento é óculos de segurança, haste convencional ou meia haste com elástico, e é fornecido nos aros 46, 48, 50 mm.
As peças de reposição deste EPI são : haste, proteção lateral, lentes. As unidades de trabalho através de suas ferramentarias, estão recebendo treinamento e ferramentas para ajustes e reparos nos óculos.
Para ser aprovado em nossa empresa, os óculos de segurança deve ser confeccionado segundo as normas da ABNT e possuir o C A (certificado de aprovação).
Praticamente em toda área da usina, existe uma grande variedade de riscos que podem ter como conseqüência a lesão nos olhos. É por isto, que os óculos de segurança é considerado EPI básico, ou seja, é indicado e de uso obrigatório para todo empregado ou pessoa que trabalhe ou transite na área da usina.
Recomendações sobre o uso e conservação:
· O óculo deve ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas;
· A haste ou elástico deve manter os óculos firmes no rosto, porém sem incomodar ou machucar;
· Use-se constantemente durante todo o tempo que permanecer no trabalho para o qual for designado;
· Ao colocar ou retirar não segure os óculos apenas por uma haste, mas pelas duas ao mesmo tempo;
· Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio;
· Não deixe que as lentes tenham contato com qualquer superfície, coloque os óculos com as lentes sempre para cima;
· Não o guarde ou carregue-o nos bolsos traseiros das calças;
· Não o transporte junto de ferramentas;
· Não o abandone junto a fontes de calor;
· Não deixe em local onde possa receber respingos de óleo, graxa, ácidos, corrosivos, solventes ou qualquer substância que possa danificá-lo;
· Não use os óculos com defeitos (falta de proteção lateral, elástico ou haste danificada ou lentes riscadas);
· Em locais sujeitos a embaçamento das lentes, use o líquido anti-embaçante.
POEIRA

O pó é constituído por partículas geradas mecanicamente, resultantes de operações tais como: manuseio de minérios, limpeza, abrasiva, corte e polimento de peças.
A maior porcentagem de partículas arrastadas pelo ar, forma de pó, tem menos de 1 mícron (mícron - milésima parte do milímetro). Devemos ter presentes que as partículas de tamanho inferior a 5 microns, são as que oferecem maior risco, por constituírem a chamada fração respirável, as de maior tamanho sedimentam e não são comumente inaladas.
O pó inorgânico de maior importância do ponto de vista da saúde ocupacional é a sílica livre cristalizada, que é achada em grandes quantidades na crosta terrestre formando parte de rochas, minérios, areias, etc..
Um ambiente de trabalho poeirento pode produzir uma situação de risco aos trabalhadores expostos e, considerando os efeitos da poeira sobre o organismo humano a medicina e segurança do trabalho recomenda a eliminação deste risco atuando em três pontos:
1 - Sobre o foco de geração: com o objetivo de impedir sua formação, com emprego de métodos úmidos, enclausuramento do processo, ventilação local exaustora e manutenção. (ex. despoeiramento da sinterização).
2 - Sobre o meio pelo qual se difunde: para impedir que se estenda e atinja níveis perigosos no ambiente de trabalho, limpeza, ventilação geral exaustora ou diluidora, aumento de distância entre o foco e receptor. (ex. vedação do prédio de britagem e peneiramento de coque).
3 - Sobre o receptor: protegendo o trabalhador para que a poeira não se penetre em seu organismo e, orientando-os sobre os cuidados necessários nestas áreas, treinamento e educação, limitação do tempo de exposição, equipamento de proteção individual, exames médicos pré-funcional e periódicos. (ex. uso adequado do respirador para pós e névoas que deve ser usado como complementação de medidas de controle ao nível de pessoal).

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Construção civil é o setor com o maior número de acidentes de trabalho.


Apesar dos esforços de conscientização para a necessidade de disciplina nas medidas de segurança, 2009 não foi um ano positivo para a construção civil de Teresina quando o assunto são os acidentes. De acordo com dados do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, cinco acidentes com morte foram registrados este ano, sendo dois por queda, um por eletrocução, um por soterramento e um acidente de trajeto, números só alcançados antes no ano de 2002. Os acidentes de trajeto, aliás, são os mais frequentes. Quem está acostumado a ver trabalhadores da construção civil deslocando-se até as obras em suas próprias bicicletas, correndo o risco de atropelamentos, talvez não perceba o cenário denunciado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil, Raimundo Nonato Ibiapina. De acordo com ele, se os patrões cumprissem todas as obrigações trabalhistas, esse risco seria menor. “Na verdade, os patrões recusam-se a fornecer os vales-transportes, desrespeitando um ponto previsto em lei. Por conta disso, os operários têm de ir até a obra de bicicleta, expondo-se ao risco de acidentes, pois temos pouquíssimas ciclovias na cidade”, denunciou Ibiapina, ressaltando os esforços da equipe de fiscalização do Sindicato, que atua nas obras em nome da segurança no trabalho, exigindo o uso dos EPI (Equipamento de Proteção Individual) e dos EPC (Equipamento de Proteção Coletivo). “É importante seguir todos os procedimentos de segurança, pois não adianta utilizar o equipamento de forma errada”, lembrou. Ibiapina alertou ainda para o fato de que muitas das empresas sequer fornecem os EPI para seus trabalhadores, expondo-os a uma condição de perigo. “Observamos algumas empresas que, além de oferecer os equipamentos necessários, buscam cuidar da saúde dos funcionários, promovendo sessões de alongamento no horário do café da manhã, por exemplo. Porém, a grande maioria não tem os devidos cuidados com as normas de segurança, apesar de este ponto ser uma obrigação das próprias empresas”. O Sindicato promove constantemente simpósio e reuniões abordando a questão da segurança, inclusive com a exibição de vídeos educativos, chamando a atenção para a filosofia da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e para o que determina a Norma Regulamentadora nº 18, que dispõe sobre as condições de segurança e saúde no trabalho. “Fazemos visitas periódicas às obras, e contamos também com o trabalho dos diretores de base, que ficam permanentemente nesses ambientes”, explicou o presidente da entidade.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CONDIÇÕES PERIGOSAS NO USO DE MAÇARICOS

Antes de qualquer coisa, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido pelo nome “maçarico”.Trata-se de um aparelho no qual se processa a mistura sob determinada pressão de um gás comburente com outro combustível.Depois de inflamada, esta mistura produz uma chama, com uma temperatura aproximadamente de 3.200 graus centígrados, portanto, capas de fundir os metais que não contenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer esses gases.ACETILENO - É um gás incolor de cheiro característico e altamente combustível. Sua notação química é C2H2. É um composto instável, sujeito a violentas explosões quando se decompõe. Pôr esse motivo, este gás não deve ser comprimido, quando puro, para suportar pressões superiores a 15Lb./Pol2. Em determinadas condições, quando em contato com a prata, mercúrio e cobre, pode provocar explosões.PRECAUÇÕES NO MANUSEIO DOS CILINDROS.· Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;· Os cilindros deverão ser armazenados em locais adequados e seguros;· Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de Acetileno;· Não utilizar qualquer peça ou tubo de cobre ou latão, para a circulação do Acetileno;· Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado à válvula do cilindro, seja qual for à aplicação dada ao gás.·EFEITOS:O acetileno é um gás anestésico, não venenoso. Suas concentrações muito altas em ambientes fechados sufocarão o ser humano, em virtude da exclusão do oxigênio.Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar, quedas, com graves conseqüências, deve-se ter o cuidado de não respirar muito o acetileno.OXIGÊNIO - É um gás comburente, incolor e insípido, seu símbolo é O2 e seu peso é 32. Convém mencionar que, no ar, o oxigênio entra na proporção de 21% e o nitrogênio com quase 79%. Em pequenas quantidades, existem ainda, na composição do ar, os chamados gases raros, são eles: Hélio, Xenônio, Argônio e o Criptônio.PRECAUÇÕES GERAIS:· Nunca utilize oxigênio em aparelhos para os quais seja necessário o ar comprimido;· Evite qualquer contato de óleo ou graxa, com qualquer parte do cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessórios. O óleo ou a graxa pode formar compostos e queimar violentamente, na presença do oxigênio.· Ao ligar diretamente o maçarico e observar:·Se há qualquer vazamento de oxigênio e acetileno, no maçarico, reguladores, válvula hidráulica, mangueira e válvula de retenção;Observar a tabela progressiva de regulagens como padrão, pelas fábricasJamais utilizar o oxigênio para refrigerar o ambiente de trabalho. Pôr ser altamente comburente, isto é, pôr ativar a combustão, altas concentrações poderão ocasionar combustão, seguida de explosão.O RETROCESSO DA CHAMA:O manuseio incorreto do maçarico pode causar o retrocesso da chama. Esta se apaga com um estalo. Principais causas:a) - Toque do bico do maçarico na peça;b) - O super aquecimento do bico do maçarico;c) - Utilização de pressões inadequadas;d) - Bico mal apertado;e) - Sujeira na sede do bico do maçaricof) - Vazamento;Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu agente, o maçarico poderá ser aceso novamente, pela maneira usual.ENGOLIMENTO DA CHAMA:O engolimento da chama, ocorre, quando a chama queima de volta para dentro do maçarico, comumente com um silvo agudo.No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue:· Feche imediatamente a válvula do acetileno;· NOTA: dependendo do período, isto é, do tempo que se leva para fechar a válvula, poderá o operador optar em fechar a válvula do acetileno ou do oxigênio. Quando se verificar o engolimento da chama, a queima interna pode chegar até ao derretimento do divergente. Neste caso que uma é uma exceção do processo de fechamento, fecha-se à válvula do oxigênio;·· Fechar a válvula de oxigênio de corte;· Se os engolimentos ocorrem, mesmo após a verificação dos motivos prováveis, já descritos, leve o maçarico à seção de recondicionamento para a eliminação do defeito ou descarte-o.
Para uma melhor visibilidade ao dirigir em tempo com chuva

A visibilidade proporcionada ao motorista é uma questão fundamental de segurança no trânsito. O CESVI recomenda uma série de atitudes para que o condutor conte com a melhor visibilidade possível enquanto estiver dirigindo.
Evite deixar objetos mal acomodados ou sobre o porta-pacotes traseiro, utilize o porta-malas ou os assentos dos bancos para isso, desde que devidamente fixados. Lembre-se de que a permanência de quaisquer elementos entre o espelho retrovisor interno e o vidro traseiro, por menores que sejam, atrapalham a visibilidade, além do perigo de se tornarem um projétil letal, no caso de colisão que o arremesse para frente contra os ocupantes.



Evite colar adesivos nos vidros traseiros, pois eles reduzem a visibilidade e aumentam o risco de acidentes.
Na ausência de ocupantes, abaixe os encostos de cabeça do banco traseiro. Essa prática beneficia a visibilidade pelo vidro traseiro.
É fundamental que o motorista verifique os ajustes do banco, altura do cinto de segurança e ajuste dos retrovisores, que deve ser feito por último. O ajuste do retrovisor interno deve refletir o máximo da área do vidro traseiro, já os externos devem refletir o máximo possível do meio externo, o ajuste pode ser feito fechando-se o espelho até começar a ver a ponta traseira do veículo, quando é preciso abrir um pouco novamente, mantendo-se a linha do horizonte um pouco abaixo do meio do espelho. No caso de manobras de estacionamento, as guias e laterais do veículo podem ser vistos movimentando-se a cabeça.
Todo acessório, seja destinado à personalização visual ou de áudio, deve respeitar o campo destinado à visão e seguir determinados critérios de instalação. Seguem alguns exemplos:
Instalação de aerofólio - este acessório deve ser o mais baixo possível quando se tratar de um veículo sedan e, quando se tratar de veículo hatch, deve ser instalado sem sobreposição com a serigrafia superior do vidro vigia traseiro;
Instalação de break-light - este equipamento deve ser o menor possível e, preferencialmente, instalado na região superior do vidro traseiro;
Instalação de alto-falantes traseiros – O ideal é aproveitar os espaços laterais destinados originalmente para isso. Só em último caso deve ser instalado no porta-pacotes traseiro, e ainda assim, o mais baixo possível;
DVD/CD player - quando destinados aos ocupantes traseiros, sua instalação deve ser feita atrás do encosto de cabeça dos bancos dianteiros.
Evite modificação na suspensão, tornando a dianteira do veículo mais baixa do que a traseira, o que prejudica a visibilidade traseira. Além disso, essa prática pode inutilizar os cursos de ajuste dos espelhos retrovisores externos, comprometendo a visibilidade lateral.
Quando houver um ocupante no banco traseiro, a melhor localização para ele é sentado imediatamente atrás do motorista; no caso de dois, devem permanecer mais próximos das laterais do veículo.
Sempre que houver a alteração de peso/carga transportada pelo veículo, o condutor deve verificar se há a necessidade de novo ajuste dos espelhos retrovisores.
Havendo a necessidade de substituição do parabrisa ou do vidro traseiro, prefira os originais, reduzindo o risco de deformações em suas superfícies que geram distorções sobre o campo visual.
O sensor de estacionamento oferece vantagem na redução do risco de acidente por visibilidade envolvendo manobras traseiras; entretanto, cada veículo possui um alcance diferenciado que deve ser conferido no manual do proprietário.
A maioria dos retrovisores internos possui um importante recurso na melhoria da visibilidade noturna, chamado antiofuscante, que evita a reflexão excessiva dos fachos de luzes e a conseqüente perda momentânea da visão e seus riscos. Seu acionamento pode ser manual ou automático.
Evite deixar os vidros embaçados, principalmente em dias chuvosos. Quando não for possível a ventilação, direcione o fluxo de ar ao parabrisa (se possível, ligue o ar condicionado para acelerar o desembaçamento) e utilize o desembaçador traseiro. Não corra riscos, certifique-se periodicamente de que seu funcionamento está perfeito. Uma solução caseira, para diminuir embaçamento dos vidros, é passar água misturada com um pouco de detergente ou sabonete líquido, numa mistura que não faça espuma.
A existência de “penduricalhos” presos ao retrovisor interno compromete a visibilidade frontal, além de muitas vezes provocar a distração do motorista, pois aumenta a área de obstrução. Evite também instalar acessórios, como medidores e telas de DVDs players. Manter a originalidade é sempre a melhor opção.
Mantenha a originalidade dos espelhos retrovisores, evite alterações de apelo esportivo que modifiquem a área dos espelhos e sua posição relativa ao veículo, pois isso aumenta os pontos cegos.
A utilização de películas nos vidros pode comprometer a visibilidade, ainda mais se estiver fora das especificações legais. Fique atento à sua segurança ao dirigir e à respectiva legislação vigente que estabelece limites de transparência.
Em dias chuvosos, é fundamental que as palhetas dos limpadores cumpram sua função, assegurando a preservação da visibilidade. Ao sinal de ressecamentos, vibrações ou ruídos causados pelo uso dos limpadores, verifique o estado das palhetas e, se necessário, troque-as.
Evite a utilização desnecessária da luz de emergência, salvo em situações de perigo e com o veículo parado. O uso com o veículo em movimento pode provocar situações de risco, pois o motorista já não consegue usar as setas para indicar conversões à direita ou à esquerda.
Obedeça às leis de trânsito e aja segundo suas expectativas para com os demais motoristas, ou seja, tenha alguns cuidados básicos que o protegerão, tornando-o perceptível aos demais:
Ligue o farol baixo assim que começar a ficar escuro, mesmo que seja por causa de nuvens de chuva;
O farol alto não deve ser usado quando se estiver atrás de outro veículo, ou trafegando por vias de mão dupla, e um carro se aproxima no sentido contrário;
Não altere, por conta própria, as lanternas do veículo, mantenha-as sempre originais e faça manutenções preventivas do sistema de luzes. No início de 2009, entrou em vigor a regra de uso de faróis com descarga de gás (xenônio), exigindo que os veículos novos saiam com dispositivo de limpeza e de regulagem.
Diante de um imprevisto, como um pneu furado, pane ou acidente, ligue o pisca alerta, coloque o triângulo de segurança a, pelo menos, 30 metros da traseira do veículo e, se possível, evite parar em curvas ou logo após a ela, ou em qualquer local seja difícil ver o veículo parado.


QUANTO CUSTA UM ACIDENTE ?

A modernidade invade as empresas. A qualidade sem dúvida representa hoje a principal arma na venda da matéria-prima ou produto final. Entretanto, os acidentes do trabalho interferem sob camuflagem no andamento normal da produção. Os problemas econômicos derivados do acidente de trabalho atingem a todos: acidentados, sociedade, nação e também, a empresa. Assim, o acidente do trabalho representa um custo social e privado. As empresas são as mais fortemente atingidas pelas conseqüências antieconômicas dos acidentes de trabalho, apesar de nem sempre perceberem. Podemos dizer mesmo que, via de regra, as empresas desconhecem os prejuízos que tem com os acidentes e às vezes seus dirigentes nem imaginam em quanto os acidentes oneram os custos dos seus trabalhos ou produtos. No Brasil, uma parcela do custo é de responsabilidade da empresa seguradora (INSS), pois as empresas, por imposição legal, são obrigadas a manter seus empregados segurados contra acidentes do trabalho. Tal parcela constitui o que se denomina CUSTO DIRETO, ou mais propriamente Custo Segurado dos acidentes. Há, porém uma outra parcela, não rara, maior que a anterior que é de responsabilidade exclusiva do empregador, chamada CUSTO INDIRETO ou custo não Segurado do acidente.EXEMPLOS DE CUSTO SEGURADO:· Despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas necessárias na recuperação do acidentado.· Pagamento de diárias e indenizações.· Transporte do Acidentado.EXEMPLOS DE CUSTO NÃO SEGURADO:· Despesas com material nos reparos dos danos.· Despesas com mão-de-obra na manutenção corretiva do equipamento acidentado.· Prejuízos pelas horas improdutivas em decorrência do acidente (LUCRO CESSANTE).As empresas brasileiras (urbanas e rurais) se transformam em verdadeiros campos de batalha. A cada ano, cerca de 750 mil trabalhadores São vítimas de acidentes de trabalho.Deste total, 5 mil morrem e 20 mil ficam mutilados, sem condições de volta à atividade profissional. Nessa guerra diária, 400 mil dão baixa do trabalho por pelos menos 15 dias, em função de algum tipo de acidente, e outros 280 mil são obrigados a ficar fora de ação por um período que pode variar de 15 dias a alguns anos. Alem do drama humano, este exercito de acidentados custa ao país 6 bilhões de DÓLARES por ano, segundo cálculos do Ministério do Trabalho. Muitas empresas brasileiras, no entanto, estão longe de perceber o prejuízo que sofrem em função de não darem condições de trabalho a seus funcionários. O custo indireto de cada trabalhador acidentado eh quatro vezes maior que o custo direto do acidente. Ou seja, alem dos gastos com seguro, médicos, e afastamento do trabalhador, existe uma perda ainda maior, já citada nos exemplos acima.Sob o aspecto humano, poderemos afirmar que a preservação da integridade física, da vida e do gosto pelo trabalho são dádivas para o trabalhador e sua família. Mais do que isto, é o seu próprio direito !
postado por Segurança do Trabalho @ Sexta-feira, Setembro 22, 2006