segunda-feira, 21 de junho de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Somente em 2008, foram registrados no país 700 mil acidentes de trabalho.

Grande parte dessas ocorrências aconteceram nos canteiros de obra30/09/2009 - 07:01A maior parte dos acidentes de trabalho acontece nos canteiros de obras Às 12h30 de quinta-feira, 24, a reforma de um prédio no bairro 13 de Julho parou. Naquele momento caía do 5º andar o pedreiro Raimundo de Meneses, 65 anos. A ‘cadeirinha’ que erguia o trabalhador era sustentada por cordas de náilon, que se romperam. Sem conseguir se apoiar, Raimundo despencou e morreu logo após a queda.Acidentes de trabalho são mais freqüentes do que se imagina. Só no ano passado, 700 mil ocorrências foram registradas em todo o país, 190 mil a mais que em 2006. Cerca de 13% delas aconteceram dentro dos canteiros de obras, tornando a Construção Civil um setor campeão em acidentes desse tipo.“Empresários têm que pensar menos em dinheiro”Presidente do Sintracon, Jaime Umbelino de Souza Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), Jaime Umbelino de Souza, acidentes de trabalho em obras dificilmente são uma casualidade. “A falha humana é a principal causa de acidentes. Seja pelo não-uso dos equipamentos de segurança, seja pela falta de instrução do empregado”, diz Umbelino.No caso do acidente que vitimou Raimundo de Meneses, a construtora garantiu que ele fazia uso de todos os equipamentos individuais e de proteção exigidos. Mas para o presidente do Sintracon, essa história ainda precisa ser averiguada.“Primeiro que essa cadeirinha não é recomendada, e mesmo com a cadeirinha, ele deveria estar preso a um cinto, que por sua vez deveria estar preso no topo do prédio. Se a cadeirinha soltasse, ele ficaria pendurado e não iria ao chão. Caso fique comprovado que ele não estava usando esse equipamento de proteção, a culpa é totalmente da empresa. A construtora tem que obrigar o uso dos equipamentos”, declara Jaime.O presidente comenta, ainda, que as empresas deveriam orientar melhor seus empregados com o intuito de prevenir acidentes. “Trabalhador sem instruções de segurança fica mais exposto aos riscos de uma obra, que não são poucos. Os patrões precisam ser mais humanos e investir na qualificação de seus empregados ao invés de pensarem apenas em dinheiro”, declara Jaime Umbelino, salientando que, antigamente, a situação era ainda pior.Ainda segundo Jaime, a principal causa de mortes nos canteiros de obras é a queda de trabalhadores, e de material de construção em cima deles. Choques elétricos e soterramentos também costumam ser fatais.O papel da SRTPrédio da SRT, antigamente chamada de Delegacia Regional do Trabalho A Superintendência Regional do Trabalho (SRT) tem um papel importante na averiguação das circunstâncias de acidentes fatais, como o do pedreiro Raimundo. Logo após a fatalidade, a empresa deve acionar a SRT e interditar a obra até a chegada de um auditor. “Se a empresa não nos comunicar, nós sabemos pela imprensa”, conta Arilda Levi, auditora fiscal do trabalho.Como explica a auditora, a SRT vai até o local da ocorrência assim que recebe o comunicado e, após as investigações, envia um relatório ao Ministério Público do Trabalho. Este órgão, por sua vez, toma as devidas providências no sentido de apontar a responsabilidade e punir os culpados. Arilda revelou que este ano ainda não tinha ocorrida nenhuma morte ocasionada por acidente de trabalho, até o fato registrado na última semana, que vitimou o Seu Raimundo.Fator Acidentário de PrevençãoPara incentivar a prevenção de acidentes de trabalho em todos os setores, o Governo Federal promete mexer no bolso das empresas. Aquela que não reduzir o número de acidentes vai pagar mais imposto: o dobro do que paga hoje.O Fator Acidentário de Prevenção (FAP), a ser implantado no país a partir de janeiro de 2010, será aplicado sobre a alíquota do imposto do seguro de acidente de trabalho pago pelas empresas. A idéia do Governo é que a alíquota do imposto seja reduzida para as empresas com poucos acidentes de trabalho, e seja ampliada para aquelas onde a incidência de acidentes é alta.A alíquota do seguro de acidentes varia de 1% a 3% sobre a folha de pagamento da empresa. Com a entrada em vigor do FAP, essas alíquotas podem ser reduzidas pela metade, ou ampliadas em até 100%.Por Helmo Goes e Carla Sousa
ÓCULOS DE SEGURANÇA

A proteção dos olhos é um dos pontos importantes na prevenção de acidentes e a finalidades dos óculos de segurança é protegê-los contra partículas sólidas projetadas e / ou em suspensão.
Os óculos de segurança são constituídos de armação em acetato de celulose cor preta, com protetores laterais em tela de aço inoxidável, haste de acetato, lentes incolores de cristal de vidro ótico corrigido e endurecido, resistentes e altos impactos.
O nome oficial do equipamento é óculos de segurança, haste convencional ou meia haste com elástico, e é fornecido nos aros 46, 48, 50 mm.
As peças de reposição deste EPI são : haste, proteção lateral, lentes. As unidades de trabalho através de suas ferramentarias, estão recebendo treinamento e ferramentas para ajustes e reparos nos óculos.
Para ser aprovado em nossa empresa, os óculos de segurança deve ser confeccionado segundo as normas da ABNT e possuir o C A (certificado de aprovação).
Praticamente em toda área da usina, existe uma grande variedade de riscos que podem ter como conseqüência a lesão nos olhos. É por isto, que os óculos de segurança é considerado EPI básico, ou seja, é indicado e de uso obrigatório para todo empregado ou pessoa que trabalhe ou transite na área da usina.
Recomendações sobre o uso e conservação:
· O óculo deve ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas;
· A haste ou elástico deve manter os óculos firmes no rosto, porém sem incomodar ou machucar;
· Use-se constantemente durante todo o tempo que permanecer no trabalho para o qual for designado;
· Ao colocar ou retirar não segure os óculos apenas por uma haste, mas pelas duas ao mesmo tempo;
· Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio;
· Não deixe que as lentes tenham contato com qualquer superfície, coloque os óculos com as lentes sempre para cima;
· Não o guarde ou carregue-o nos bolsos traseiros das calças;
· Não o transporte junto de ferramentas;
· Não o abandone junto a fontes de calor;
· Não deixe em local onde possa receber respingos de óleo, graxa, ácidos, corrosivos, solventes ou qualquer substância que possa danificá-lo;
· Não use os óculos com defeitos (falta de proteção lateral, elástico ou haste danificada ou lentes riscadas);
· Em locais sujeitos a embaçamento das lentes, use o líquido anti-embaçante.
POEIRA

O pó é constituído por partículas geradas mecanicamente, resultantes de operações tais como: manuseio de minérios, limpeza, abrasiva, corte e polimento de peças.
A maior porcentagem de partículas arrastadas pelo ar, forma de pó, tem menos de 1 mícron (mícron - milésima parte do milímetro). Devemos ter presentes que as partículas de tamanho inferior a 5 microns, são as que oferecem maior risco, por constituírem a chamada fração respirável, as de maior tamanho sedimentam e não são comumente inaladas.
O pó inorgânico de maior importância do ponto de vista da saúde ocupacional é a sílica livre cristalizada, que é achada em grandes quantidades na crosta terrestre formando parte de rochas, minérios, areias, etc..
Um ambiente de trabalho poeirento pode produzir uma situação de risco aos trabalhadores expostos e, considerando os efeitos da poeira sobre o organismo humano a medicina e segurança do trabalho recomenda a eliminação deste risco atuando em três pontos:
1 - Sobre o foco de geração: com o objetivo de impedir sua formação, com emprego de métodos úmidos, enclausuramento do processo, ventilação local exaustora e manutenção. (ex. despoeiramento da sinterização).
2 - Sobre o meio pelo qual se difunde: para impedir que se estenda e atinja níveis perigosos no ambiente de trabalho, limpeza, ventilação geral exaustora ou diluidora, aumento de distância entre o foco e receptor. (ex. vedação do prédio de britagem e peneiramento de coque).
3 - Sobre o receptor: protegendo o trabalhador para que a poeira não se penetre em seu organismo e, orientando-os sobre os cuidados necessários nestas áreas, treinamento e educação, limitação do tempo de exposição, equipamento de proteção individual, exames médicos pré-funcional e periódicos. (ex. uso adequado do respirador para pós e névoas que deve ser usado como complementação de medidas de controle ao nível de pessoal).